Um reecontro emocionante rolou na ilha do retiro esta semana. Saudade compensada pelo orgulho. Assim o técnico Nelsinho Batista define, nos últimos tempos, a relação com o filho Eduardo Baptista. Depois de dez anos intensos - Eduardo fez parte da comissão técnica dele como preparador físico -, em 2011 veio a separação. Um terremoto no Japão motivou Eduardo a voltar para o Brasil. O Sport, clube em que haviam deixado um legado em 2008 e 2009, abriu as portas. O trabalho em questão era o de sempre. Mas, no ano passado, o peso ficou maior. Com o sobrenome forte, assumiu a equipe de forma interina no início de 2014, ganhou jogos e, logo depois, foi efetivado. Como o pai, conquistou de cara dois títulos. Hoje é quase uma unanimidade na Ilha do Retiro.
Nelsinho acompanha tudo de longe - havia três anos não encontrava pessoalmente Eduardo. Mas esta semana passou pelo Recife. No "bate e volta" na capital pernambucana, aproveitou para amenizar a saudade. Dele e do Sport. Ainda no Japão, onde treina o Vissel Kobe, não abandonou o Leão. E nem poderia. Com Eduardo no comando, virou mais do que um torcedor. Sabe praticamente tudo da Ilha do Retiro. Acompanha notícias na internet e conversa quase diariamente com o filho. O telefone e o computador são ferramentas que ajudam a aproximar a distância. Mas nem sempre é fácil.
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